domingo, 6 de fevereiro de 2011

Atualizando com André Lemos - Cibercultura

André Lemos em sua entrevista se refere a cibercultura como a cultura da escrita, ou seja, a ampliação da leitura para a escrita com a liberação do pólo de emissão, que é o primeiro princípio básico. Agora todos são produtores de conteúdo, não estamos mais aprisionados ao que é transmitido pelos meios de comunicação de massa. O indivíduo pode consumir, produzir informação e interagir com os veículos de comunicação. A cibercultura possibilitou transitarmos por outra via. Desta forma a comunicação agora é uma via de mão dupla; eu recebo a informação, interajo, transformo e reenvio, que com certeza já não é a mesma informação inicial, pois tem a minha marca, meu pensamento, minhas impressões.
Quando ele se reporta ao produzir coletivamente e em rede, pois na cibercultura só tem sentido se for desta forma, percebo que nem sempre estamos preparados para fazê-lo, pois para mim, é bem diferente ter meus escritos, minhas páginas pessoais escritas livremente e, tê-las divulgadas em sites diversos para apreciação do outro. Creio que este ainda seja um certo bloqueio, talvez até falta de hábito ou ranço da cultura da caneta e papel, mas o fato é que é bem complicado trazer esta prática para o cotidiano, mas vou tentando.

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